quinta-feira, agosto 03, 2006

Como um delicado som do trovão
Irrompe sua voz em meus devaneios
Amenizando as tormentas ilusórias
Suave como um cristal despedaçado

Despida de suas pétalas ressequidas
Seus espinhos tornam-se meus
Meus torturadores impiedosos e sádicos
Um inverno emocional

A tempestade tropical do meu desespero
Livra-me dos relâmpagos de seus olhos
E a calmaria aflora como lavas de um vulcão
Encobrindo o terremoto de meus desejos

Em cores primaveris descoradas pelo sol
Colore-se nosso romance sem paixão
Dançando no céu cristalino de Dante
Perfumados pela brisa do mar

Em busca de identidade e um lar
Foge freneticamente do vendaval
Suspira por novos ares não infectados
De entorpecentes cinzas passionais

Não liberte-se de seu temores inúteis
Sua utilidade um dia será vista
Quando os vulcões adormecerem
E as nuvens cessarem seus prantos

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