segunda-feira, agosto 21, 2006

Por onde anda sua aurora sepulcral
Taciturna névoa a encobrir o horizonte
Que se confunde com o céu

Dos seus olhos lacrimosos brota a fúria
Um mar revolto de paixões sazonais
Com a volúpia de um devorador se entrega

Súplicas exalam de suas entranhas trêmulas
Sorve o fel do prazer como o sedento à água
Embebeda-se com o vinho da amargura

O ódio entorpecente inebria o ar
Respirar torna-se torturante
Fechar os olhos é a solução

Oh sufocante uivo que não grita
Ensurdecedora voz que não cala
Você é a alegre dor que machuca a alma!

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial