segunda-feira, agosto 14, 2006

Se por um instante a vida parasse
E você viesse ao meu encontro
Desprovida de armaduras, a mente nua
Não seria em vão

A vida passa em frenesi relapsa
Não deixa que passe à mente o disfarce
Da alma sofrida, de amor ressequida
Da morte escondida

Entre sons sufocados e gestos contidos
Esconde-se o fel do amor distorcido
De nada se fala e por nada se vive
Mas em vida persiste

Apagando a luz, ascendo à dor
Impossível é despertar do torpor
Da mente nua, da vida parada
A morte persiste em vão

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