sexta-feira, agosto 18, 2006

Um porquê, um vazio repleto de dúvidas
Formas nas nuvens que se dissipam
Vagueiam sonhos em murmúreos sons
Sussurros quebrando o silêncio da alma
A noite me abraça com sua doce negritude
Orvalho que banha o rosto pálido e distante
Sombras avolumam-se como torrentes
Criaturas da noite retornam à vida
Com suas lástimas e desesperos
E eu, só, te contemplo ó lua fiel
Que me banha com tua luz noite após noite
Acariciando meu rosto triste qual donzela ao seu amado
E eu me entrego ao teu toque
Desprezando a vida lamuriosa que me circunda
Teu lado negro, mistério eterno que me encanta
Produz em minha mente os mais prodigiosos enredos
A brisa suave que me refresca o corpo
Me leva ao reino de Morfeu fazendo-me seu súdito
E ao chegar no idílico lugar, habitação tua
Desfaleço em teus braços macios

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

mr.poeta,
não tenho o que falar dos seus poemas.
mas não hesite em eperimentar e mudar.

10:33 AM  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial