domingo, julho 22, 2007

Não é por acaso que tudo é desfeito
Como peças de um dominó se derrubam
Eu continuo de pé apesar de você

E sobre os montes se hasteiam bandeiras
Dos que se alegram com a guerra
E rejeitam a paz

E se triunfa um triunfo salgado
Com gosto de sangue amordaçado
Envolto num grito sufocado

Sentado à mesa se traça os mapas
Da destruição irracional da vida
E se morre por nada numa luta perdida

Onde estão os heróis da covardia?
Abarrotam sepulturas sem nome
Sem provocar o derramar de nenhuma lágrima

As notícias dão a guerra por encerrada
Mas eles se sentam e programam outra
Não por ódio ao inimigo, mas por amor à guerra

E quem será que vai apagar a luz
E presenciar o último suspiro?

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial