sexta-feira, julho 27, 2007

Apagar a luz

Não é por acaso que tudo é desfeito
Como peças de um dominó se derrubam
Eu continuo de pé apesar de você

Sobre os montes se hasteiam bandeiras
Dos que se alegram com a guerra
E rejeitam a paz

Triunfando um triunfo salgado
Com gosto de sangue amordaçado
Envolto em grito desesperado

À mesa se traçam os mapas
Da destruição irracional da vida
E se morre por nada numa luta perdida

Onde estão os heróis que pregam a covardia?
Abarrotam sepulturas sem nome
Não provocam o derramar de nenhuma lágrima

As notícias dão a guerra por encerrada
Mas eles se sentam para programar outra
Pois é amor à guerra, não ódio aos inimigos

E quem será que vai apagar a luz
E presenciar o último suspiro?

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