O Cajueiro
Sou um simples cajueiro
Aviltado pelas dores da vida
Corroído em minhas entranhas
Pela impiedade do vil cupim
Sou um simples cajueiro
Açoitado pelo vento noite e dia
Vergado pelas vicissitudes
Amortecido pelos anos cruéis
Sou um simples cajueiro
Apodrecido e esquecido
Encharcado até a alma de dor
À mercê das intempéries
Sou um simples cajueiro
Sem flores ou esperança
Relegado ao desprezo de todos
Aguardando a morte inevitável
Sou um simples cajueiro
Sem crianças à minha sombra
Solitário em um canto sombrio
Como um aborto da natureza
Sou um simples cajueiro
A despeito de tudo meu dever foi cumprido
Apresento o fruto que sacia a fome
Adoçando e alegrando a vida
Aviltado pelas dores da vida
Corroído em minhas entranhas
Pela impiedade do vil cupim
Sou um simples cajueiro
Açoitado pelo vento noite e dia
Vergado pelas vicissitudes
Amortecido pelos anos cruéis
Sou um simples cajueiro
Apodrecido e esquecido
Encharcado até a alma de dor
À mercê das intempéries
Sou um simples cajueiro
Sem flores ou esperança
Relegado ao desprezo de todos
Aguardando a morte inevitável
Sou um simples cajueiro
Sem crianças à minha sombra
Solitário em um canto sombrio
Como um aborto da natureza
Sou um simples cajueiro
A despeito de tudo meu dever foi cumprido
Apresento o fruto que sacia a fome
Adoçando e alegrando a vida
1 Comentários:
Caro Gustavo, gostei do seu blog. Não sabia que tinhas uma veia poética tão intensa. Gostei deste poema e pretendo voltar sempre para ler outros. Um abraço.
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