quarta-feira, setembro 24, 2008

Poeta do Espaço

Sou um poeta do espaço
Território livre para a imaginação
Uma região de absurdos concretos
Ou a periferia da confusão

Da natureza surgem meus devaneios
Lá da lua estrelas e galáxias
Dos rios pântanos e brejos
Das cidades campos e metrópoles

A paisagem de hoje não me encanta
Não me encanta fumaça nos olhos
Nem arco-íris após chuva ácida

O calor nos aquece no doce inverno
Mas não derrete as geleiras de verão
E as folhas e flores ficaram sem estação

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