quinta-feira, agosto 31, 2006


Eu e meus poemas que não me traduzem
Vagamos insones na noite infinda
Câmara de tortura é o quarto que se fecha
Numa vala indigente jaz a razão de tudo isso

Retalhos de imagens, passado repassado
Lembranças desprovidas de fundamento
A mente vai ao tempo não vivido
Ao amor não sofrido

Oh alter-ego Quixotesco
Que fazes aqui?
Ato heróico na escuridão
Fortalece-se por não ser aniquilado

Espaços inimagínáveis, lua da terra
Vagar, despertar, suar, rolar
Esclarecer a torpeza com a leveza
Ao som do silêncio dormir

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