sexta-feira, agosto 11, 2006

Como anseio pela tranquilidade dos velhos da praça
Sua vidas já passaram mas ainda insistem em vivê-las
Contemplando a vitalidade da juventude que os despreza
Aguardando o momento do descanço final

Que destino espera os velhos da praça
Com suas peças de dama e jogadas calculadas
Em suas calvas suadas marcadas pelo tempo
Esconde-se a sabedoria adubada pelos anos

Que alegria desfrutam os velhos da praça
Barbas brancas e ralas, vistas fracas e opacas
Sonhos realizados, muitos tantos frustrados
Filhos, netos, bisnetos e o quê mais?

Quem sabe um dia serei como os velhos da praça
As costas curvadas, palavras cruzadas
Discussões acaloradas sobre política, futebol
Minha velha em casa e eu sentado na praça

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