segunda-feira, agosto 14, 2006

Folhas mortas caindo
A primavera nasce lentamente
Canto de pássaros nas árvores
Nada plantam, nada colhem
Alimento não lhes falta
Como é bela a vida florida
Como são vivas as cores no ar
Orquídeas, rosas, margaridas
Caleidoscópio e prisma de amor
Verde, verde-mar, verde-água
E luz, e brilho, e sol, e rubro entardecer
É hora de despertar do frio inverno
Aquecer corações com paixões
Banhar-se na cristalina água da fonte
Enviar risos e beijos para o céu
Contemplar o luar dos amantes enamorados
Arrancar suspiros do solitário
Embriagar-se de alegria e paz
Esse é o paradoxo inevitável
A morte das folhas é prenúncio de vida

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

mr.poeta,
gostei muito desse poema.aqui você fez o inverso do que costuma fazer,começou triste e terminou mais alegre
muito bom

4:26 PM  

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