terça-feira, outubro 10, 2006

Um som estridente ferindo o ouvido
Aguda espada na alma a penetrar
Distorções de harmonias sentimentais
Eliminando a sinfonia que se impunha

Como uma orquestra sem regente
Com violinos e tubas desafinados
Sem harpas alaúdes ou cítaras
Sem platéia a aplaudir

Não subirão os sons
Não se encantarão os enamorados
O furor não será abrandado
E a música não existirá

Onde estão as celos divinais?
Emudeceram os trompetes angelicais
E as flautas não emitem melodia
Vivificando a mais fina melancolia

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