segunda-feira, outubro 09, 2006

Ó pueril inocência que desaparece no ar
Conta-me onde perdeste teu caminho
Em que pedra tropeçaste o teu pé
E porque no chão ficaste prostrada

Embalsamados foram meus olhos
Proibidos que foram de apreciar-te
Envolvidos em negras incertezas
Desprovidos da luz do teu olhar

Porque abandonaste teus princípios
Deixando a pureza morrer?
Onde escondeste teus sonhos
Em que mundo te encontrarei?

Volta, volta inocência perdida
Dê-me o prazer de teu gracioso sorriso
Enleva-me em deleitosos segredos
Faça-me esquecer meus desejos

Achei-te inocência linda
No sorriso das flores imóveis
No canto dos pássaros tristes
No choro de quem em fome

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