segunda-feira, outubro 09, 2006

Não se nega aos olhos o prazer da beleza
Não se furta aos sentidos o sentido do belo
Olhos, mãos, lábios, olhares e toques
Tudo seduz e inebria, tudo apetece e aquece

Qualquer que seja a luz, irradia e ilumina
Qualquer que seja o desejo, o sonho o concede
Qualquer que seja a fantasia a alma se incendeia
Em gozo efêmero se derrete o coração

Emfim o que sobra é a ilusão da paixão
E seus enredos de choro e desilusão
Consumindo a vitalidade e o semblante

No fim não sobra nada e tudo é vastidão
De inglórias possibilidades e vãs argumentações
Injúrias descabidas e pura devassidão

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