segunda-feira, dezembro 17, 2007

Não ouso gritar
Se minha mão alcançar
O ponto mais alto
De qualquer lugar

Quero estar seguro
A salvo do escuro
Que não quer me salvar
De nenhum apuro

Aceito o embate
Não fujo ao combate
Da glória infinita
De quem prepara o abate

Mesmo que fosse possível
Sentir a dor indizível
Que não se acaba no grito
De um desespero terrível

O fim de um caminho
É o aconchego de um ninho
De duas aves extintas
Por falta de carinho

2 Comentários:

Blogger Letícia Losekann Coelho disse...

belíssimos versos moço!prontos para serem musicados...
beijos

10:38 PM  
Blogger Juliano Berquó disse...

Muito bom cara!
eu gosto dessa métrica,
é bem legal pra musicar tbm.
Comenta lá no meu blog tbm.
Abraço.

4:37 PM  

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