quinta-feira, dezembro 13, 2007

Seria tão simples como amar
Se os erros não nos vendassem os olhos
Obscurecendo o laço que nos uniu
Para sempre como o espinho e a rosa
Ou melancolia em dias de chuva

Das nuvens o sol brilha sem cor
Em gotas de neve e prisma incolor
Tortuoso, nebuloso e avassalador
Lutando contra a luz inerte
Sonhando com a glória celeste

Da alegria surgida no leste
Serena como gota de orvalho
Gotas de amor ao pó terrestre
Simples e só e leve e feroz
Guardando no peito uma dor atroz

Desespero sentido por todos nós
Murmurando um uivo profundo
A dor maior que o mundo
Que dilacera tudo, elimina tudo
Lançando sem dó a última pá de cal
A raíz funesta de todo o mal

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