quarta-feira, novembro 14, 2007

Não há pureza a ser encontrada
Há muito a inocência foi perdida
Somente as ruínas da alma resistem

Mesmo que seja a vida uma arte serena
Não há quem escape da fúria do tempo
E sobreviva às suas investidas

Ainda que os sonhos sejam os mesmos
Não há mais tempo para sonhá-los
Ou abandoná-los a uma vida ressentida

E quando a solidão chegar infinita
O porão da alma se fechará para sempre

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