terça-feira, janeiro 29, 2008

Frágil como lâmina de vidro
Indefesa como pétala ao vento
Fútil, vazia e de breves anos
Assim é a vida de todos os homens

Num instante a existência cessa
Como vela que com um sopro se apaga

De nada vale angustiar-se com o amanhã
Não há garantias de que ele vá existir
Se vier será tão incerto quanto o hoje
E não valerá um instante de descuido

Atinge o irmão, o amigo ou o total desconhecido
Todas as folhas caem com a chegada do outono

Nada gira em torno de nós
Nem mesmo as ciganas em seu eterno bailar
Essa é a mais triste constatação
Não somos o sistema solar da existência

Efemeridade
Essa é a tradução da vida

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