Sóbrios Devaneios
Ainda em tempo deixei a loucura
Sua lucidez torturava-me e seduzia
Seus sóbrios devaneios traziam-me à realidade
Inebriado rendia-me a seus pés
Entediavam-me suas vozes roucas
Seus brilhos e pontos bailando no ar
Fez de mim Napoleões e astronautas
O que sou fugiu de mim
Irritante e louca dor, mas que dor?
Sufocado estou, há excesso de ar
E minhas não são meus pés
O mundo ainda há de virar
E se parar, em que ares voará?
Não, deixei a loucura e o tempo
Há tempo de enlouquecer o tempo
Mas não será esse meu intento
A flor de lótus irá pairar
Com suas pétalas arroxeadas
Subirá ao infinito e se dispersará
E eu, insensato, dormirei
Sua lucidez torturava-me e seduzia
Seus sóbrios devaneios traziam-me à realidade
Inebriado rendia-me a seus pés
Entediavam-me suas vozes roucas
Seus brilhos e pontos bailando no ar
Fez de mim Napoleões e astronautas
O que sou fugiu de mim
Irritante e louca dor, mas que dor?
Sufocado estou, há excesso de ar
E minhas não são meus pés
O mundo ainda há de virar
E se parar, em que ares voará?
Não, deixei a loucura e o tempo
Há tempo de enlouquecer o tempo
Mas não será esse meu intento
A flor de lótus irá pairar
Com suas pétalas arroxeadas
Subirá ao infinito e se dispersará
E eu, insensato, dormirei
1 Comentários:
mr.poeta...
ás vaezes penso que vc lê meus sentimentos.pode ser loucura minha dizer isso,mas é incrível como o que vc escreve toca no meu mais íntimo baú de recordações.
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