segunda-feira, setembro 18, 2006

Precisei de ti e não encontrei-te
Porque escondeste de mim teus lábios
Furtando de mim o deleite dos teus beijos?
Acaso feri-te com meu amor?
Esse amor inconsequente, desesperado
Infinito, displicente e inadequado
Que luta prá existir e cobrir-te de gozo
Equivocando-se a cada instante
Sendo teu em desespero absoluto
Oh, se soubesses quanto amor te devoto!
Desesperar-te-ias em amar-me e devotar-me
Tuas esperanças e temores
Serias para sempre minha

Agora é tarde, não há mais tempo
Porque furtaste-me teus olhos
Não me verás mais
Serás como árvore no outono
Secarás e perderás tuas folhas
Meu amor que te irrigava fenecerá
Perder-se-á em tormentas passionais
Desesperar-te-ás em delírios
Tua visão escurecerá e falhará
Não mais me verás
Porque furtas-te-me teus olhos
Em caos transformou-se a minha vida
Com Chaga mortal me feriste
De negro sol me cobriste

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