sexta-feira, outubro 13, 2006

No lugar onde se escondem os sonhos
No profundo mar das ilusões
Brotou uma rosa sem espinhos
Com perfume de violetas

Suas pétalas macias balançam ao vento
Submissas se curvam beijando o chão
De forma indolente se pintam de verde
São frutos de si mesmas e de seus amores

Nas imagens que surgem em seus olhos
Está o desejo de ser flor sem cor
Nos devaneios alegres cria seu mundo ideal
De ser caule, folha, pétala e espinho

No jardim etéreo criado ao léu
Brilham estrelas de um azul céu
Por ser irreal não assume o papel
De quem é condenado e não réu

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial