sexta-feira, outubro 27, 2006

Trombas de águas raivosas caem sobre o céu
Espantando as estrelas ociosas em seu vagar
Diluindo galáxias em poeira espacial
Explodindo supernovas hilariantes

Azuis celestes enegrecem a lua
Carregando as nuvens do mais puro veneno
Que mata cometas e apaga o sol
Pescando asteróides que serpenteiam no ar

Os anéis não fazem alianças com seus planetas
Rebelando-se roubam seus satélites
Procuram exílio em buracos negros
Apagando sua memória para sempre

Oh noites glaciais de frio eterno
Seus ventos uivantes sussurram segredos
Promessas da lua e meteoros de amor
Nesse intenso inverno terrestre

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