sexta-feira, outubro 13, 2006

Como gotas de chuva num parabrisa
Que deslizam ao sabor do vento
Assim vagueia minha mente
Lembrando o que ficou no tempo
Na tortura de vícios insanos
Perpetuo prisões voluntárias
Serenos, calmos, alheios a tudo
Meus olhos se fitam no espelho
Por que não mudo meus temas?
Vãs repetições desiguais
Quase não vivo problemas
Sofro dores nada reais
No meu jardim de angústia
Plantei flores de saudade
No cemitério dos amores
Enterrei a lucidez que nada vale
O fluxo que vem de dentro
Tal qual o mar e sua violência
Desespera minha alegre alma
Atormentando-a com leve agonia

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