domingo, agosto 26, 2007

Polegar Opositor

Afinal de contas, este sou eu
Humano, demasiado humano
Pó da terra, escória e ilusão
Sopro divino, clímax da criação

Não há argumento que me convença
De que em mim não há consciência
Pois se penso, reflito e me defino
Tenho certeza que existo

Em um simples dia perdi para sempre
A condição primitiva de minha inocência
A reflexão tornou-me uma aberração
No fim o sentimento precede a razão

Muito mais que um polegar opositor
Sou sentimento, razão e conflito interior

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