sexta-feira, abril 24, 2009

Um dia sem fim
Não é sequer o começo
Da mais bela história
Nunca antes contada

A carência da noite
Prenuncia a morte
Reverenciando a vida
Esquecendo o dia

Mas o fim de qualquer mundo
É o mesmo sono profundo
A ideia que nasceu primeiro
Um outubro em pleno fevereiro

A linha que se achava reta
É como vento que nos deixa alerta
Curvado à estrela que não surgiu
No crepúsculo de azul anil

O amanhecer é suave e belo
Gotas de orvalho, frescor e brisa
Aqueles que acordam nada percebem
Os que dormem são mais felizes

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