sexta-feira, outubro 27, 2006

Por onde andará minha flor do Oriente
De lábios azuis e doce amanhecer?
Seu paradeiro é uma incógnita para meus olhos
Cansados, marejados, turvos e pesados

Oriente meus passos linda flor do deserto
Guie-me através do seu perfume alaranjado
Desenterre minha ânsia por seu colo
Destile cores em meu ouvido

Num dilúvio tornaram-se as lágrimas
Que como orvalho corriam de mim
Aplacando a sede do deserto existencial
Regando flores que surgiram sem fim

Enfim das cinzas renasceu e se impôs
Como um tufão de pétalas e aromas
Num caleidoscópio de cores palatáveis
Reinando imponente sobre todos os ais

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