segunda-feira, novembro 06, 2006

Que de sonhos a vida nunca se farte
Essenciais que são à manutenção da paz
Por serem irrealizáveis é que se sustentam
Pois a alma anseia o que não pode alcançar

Que de pão a boca nunca se enoje
Pois um dia ele há de faltar
Dizimando a vida que um dia existiu
E sonhou que eterno seria seu pão

E que aos maus o coração nunca se iguale
Posto que é bom o seu proceder
Se embale nos mais belos sonhos

Que habite o amor todos os lares
E o receio se dissipe no ar
Por utopia que se deseja alcançar

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial