quinta-feira, março 22, 2007

Por sermos previsíveis nos atiramos ao mar
Um vôo rasante pelos trópicos gelados
Um mergulho profundo nas asas do abismo
Um mistério revelado em águas turvas

Por sermos inocentes nos perdemos no isolamento
Sem pecado nem perdão no olho do furacão
Das jóias roubadas apenas os rubis sobraram
Se foram para sempre as ruínas do horizonte

O sol sem tocar o chão revelou-se um vilão
Nas manchas roxas de um rosto sem expressão
As origens se forjam e contam sua história
Nas marcas deixadas em pedras marmóreas

As luzes alcançaram seu destino triunfal
Formaram sombras na parede como se fosse carnaval
De confetes e serpentina criaram um vendaval
Os subúrbios da angústia revelam o seu mal

Sem perder a consciência alcançar a genialidade
De uma rosa transformada em sequidão de estio
Nasceram pérolas mortas despedaçadas
Sem o aval da opulência do simples ancestral

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Graça e Paz, caro irmão!
Continue vivendo a vida com poesia... Assim ela se torna mais bela ainda!
Um abraço,
Jean

10:50 AM  

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