segunda-feira, março 19, 2007

Ainda prefiro o barulho do mar
Com seu eterno vai e vem sem cessar
De vagas cintilantes onde a lua não pode bailar
E espumas flutuantes que a mão não pode pegar

Ainda perfiro um minuto a mais para esperar
Do que desistir de ver a banda passar
Com flautas e tambores trazendo alegria ao lugar
Que crianças sozinhas não conseguem alegrar

Ainda prefiro a incerteza de esperar
Não permitindo nunca o desesperar
Mesmo que a vida encubra o luar
Mesmo assim escolho acreditar

Ainda prefiro todas as formas de amar
Mesmo vendo o ódio em tantas esferas imperar
Um tanto sem medida o coração vai se encantar
Com todo minuto incerto de barulho do mar

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