quarta-feira, novembro 14, 2007

Este é o poder do silêncio compartilhado
Duas mãos que se unem em pacto e terno
De serem um nos dias vívidos

Mesmo que se acredite em águas passadas
Os moinhos de vento ainda estão parados
Aguardando com paciência o mover da esperança

Voltar o rosto contra a parede
Talvez denuncie uma hora perdida
Que nunca mais será resgatada

Somente a semente morta viverá
E dará seus frutos a várias gerações
Aos filhos que serão esquecidos

Como se encena uma comédia grega
Assim a vida é vivida nos trópicos
Por falta de motivos para viver

O gosto do pão amargurado de cada dia
Está o suor que escorre do rostos cansados
À espera de alívio para sua fadiga

É um gosto tão antigo quanto a dor
Um sono leve ou desespero
Que leva todos embora daqui

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