sexta-feira, outubro 05, 2007

Não há limites entre o hábito e o vício
Menores teores, permanece o malefício
Mentira que não passa de artifício

Suave é a noite envolta em fumaça
Tolice, o prazer é uma ameaça
A saúde aos poucos se torna escassa

Prisão torturante, não adianta resistir
Não há caminho por onde se possa fugir
A morte é inevitável, o castelo vai ruir

Há um longo caminho a ser trilhado
Lentamente se verá o sonho despedaçado
E sentir-se-á o erro do passado

Será preciso suportar os últimos instantes
Desejando que a vida voltasse a ser como antes
Meros sonhos de vidas delirantes

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