sexta-feira, abril 27, 2007

O mal que o homem faz ao próximo
Repercute em si próprio de forma medonha
Apodrece os ossos, definha a carne
Afoga em soluços a alma delirante

O mal que o homem faz à natureza
A faz chorar amargamente
Suas lágrimas destroem casas
Inundam vidas amortecidas

O mal que o homem faz a si mesmo
É como autofagia em transe
Despreza-se a dor mergulhando na escuridão
No abismo sem fim da tortura moral

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