Por extrema urgência de compaixão
Feri meus olhos sem piedade
Ceguei-me para tudo o que me vencia
Tateei pelas ruas em busca de solidão
Sem necessidade de me fazer ouvir
Calei minha voz desesperada e aflita
No calar expressei toda a minha gratidão
Emudeço para não ver meu mundo ruir
No desespero atroz por ser ouvido
Tornei surdo todo o meu viver
Na ausência dos sons fiz minha cama
Nem ondas de som me deixam aturdido
Se esperasse de alguém apenas um toque
Teria no tato todo o meu desejo
E como um sonho perfeito refaria a vida
Perdendo a alegria em estado de choque
Sem intenção de deixar os sentidos fluírem
Me escapou a sensação do infortúnio
Por deserto sublime troquei meu oásis
O mundo abstrato por eterna fuligem
Feri meus olhos sem piedade
Ceguei-me para tudo o que me vencia
Tateei pelas ruas em busca de solidão
Sem necessidade de me fazer ouvir
Calei minha voz desesperada e aflita
No calar expressei toda a minha gratidão
Emudeço para não ver meu mundo ruir
No desespero atroz por ser ouvido
Tornei surdo todo o meu viver
Na ausência dos sons fiz minha cama
Nem ondas de som me deixam aturdido
Se esperasse de alguém apenas um toque
Teria no tato todo o meu desejo
E como um sonho perfeito refaria a vida
Perdendo a alegria em estado de choque
Sem intenção de deixar os sentidos fluírem
Me escapou a sensação do infortúnio
Por deserto sublime troquei meu oásis
O mundo abstrato por eterna fuligem
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial