sábado, dezembro 23, 2006

Clarissa, canção que não tem fim

Em tudo e a todo tempo de mim
A ti devotarei o meu amor
Com todas as forças, até o último suspiro
Somente a ti devotarei o meu amor

Por todo encanto que em mim produzes
Com seu tanto de amor e espanto
Por teus olhos que chorando me fitam
Aguardando o amor que esperas tanto

Realizado somente serei em teu amor
Freneticamente buscarei por teus braços
Ao encontrar-te repousarei dormente
Extasiado, embevecido, embriagado

Quero sufocar-me em teus beijos
E amar-te, e cuidar-te com tal zelo
Que de meus sonhos desfarei-me
Para viver em teu colo de nuvem

Quero sentir o teu gosto, tocar o teu rosto
Mergulhar em teus sonhos de sonhos
Fazer de ti o meu hoje e o meu sempre
Ver o fruto do amor brotar em teu ventre

Quero esquecer que todo encanto com o tempo se vai
Mas de mim não se irá jamais
Mesmo que o tempo passe ou pare
Teu encanto em mim será mantido

Quero transformar-te em poesia
Que aos meus dias traga melodia
Anunciar ao mundo, aos seus quatro cantos
Que não há amor mais profundo que este

Não há mais pranto que me sufoque
Pois em ti me torno forte
Expulso a morte, anuncio a vida
Derrotada, foge a solidão esquecida

Oh amor que se expande sem medida
Tu que vieste me curar a ferida
De uma vida amarga e sofrida
Trazendo teu canto, teu tanto amar

E agora eu amo, me entrego, não caibo em mim
Pois em ti existo, a felicidade conquisto
Do amor nunca mais eu desisto
Em viver e amar insisto

Enfim, tu és tudo em mim
Meu sonho, meu riso, meu brilho
O refrão de um amor feito canção
Canção que não tem fim.

Com todo o meu amor, para Clarissa!!

Gustavo Fraga

terça-feira, dezembro 12, 2006

Nossas vidas se cruzaram
Numa esquina perigosa
De destinos imprevistos
E amores clandestinos

Nossos olhos se perderam
Em alturas impensáveis
De sombras impossíveis
E juntos estremeceram

Nossos sonhos são os mesmos
Mas não se realizam juntos
Se constroem por si mesmos
De poucos se tornam muitos

Nossos gritos ecoam livres
E se dispersam sem medida
Invadindo almas escondidas
Construindo um elo simples

Nossas almas voam unidas
Por um laço indefinível
De todo rancor estão despidas
Vivendo um amor inconcebível
Como a saudade sufoca!
Pessoas e lugares
Sentimentos e conflitos
Risos e lágrimas
Amores perdidos...

Eu tenho a alma sensível
Mas meus olhos destroçam a que vêem
Eu não vejo, analizo
Pessoas
Sonhos
Idéias
Eu

Como a pele transpira!
Por sonhos
Pessoas
Idéias
Por mim
Por você

Instáveis são as paixões
De homens, mulheres
De reis e servos
Minhas e suas
De todos

Não vemos a dor nos olhos
De quem finge a dor
E vive sem fim
O início
E só