segunda-feira, outubro 22, 2007

Lá se foi mais um dia
Repleto de inocente alegria
Envolto em canções e galhardia
Música Ritmo Melodia

Dia alegre em que se canta e dança
Feliz alma que das dores descansa

Tal ilha curvada à fantasia
Que não se rende à rebeldia

Não se vive de forma fria
Como quem no deserto se inebria
Saudando a noite que silencia
É apenas mais um dia, um dia

quinta-feira, outubro 18, 2007

O que está acontecendo comigo?
Ainda não sei dizer, não me entendo
Não atendo meu chamado desesperado

Se sou vulcão em fúria ou adormecido
Sou o que sou, ainda vulcão, ainda incertezas
E mesmo que não entenda, ainda há uma lenda

Não há lagrimas que se derramem como lava
Desse Vesúvio improvável que se congela

Permanece a remanescente fúria implacável
A sós na montanha de neve eterna
Como se fosse um vício incontrolável

O desespero do chamado permanece comigo
No seco vazio de um grito emudecido
Guardado a sete chaves para o dia de amanhã

Quem está se desesperando meu amigo?
Talvez seja o furioso vulcão do eterno chamado

segunda-feira, outubro 08, 2007

Mas os meus sonhos não foram frustrados
Somente acordei no momento errado
E quando dei por mim estava só
Eu e meus problemas sem soluções

E quando o desespero se fez presente
Fugi de tudo, de mim, rumo ao nada
Escondendo os olhos da realidade
Pra nunca mais despertar sem dormir

O que me feriu foi o olhar triste
Da criança inocente que sofreu sem merecer
Cada lágrima sua me fez chorar mais
E querer ser forte para não deixá-las mais cair

Mas agora meus sonhos voltaram e com eles o sol
E a luta está apenas começando para mim
A despeito de tudo e de todos eu vencerei
Só espero ainda ser forte o suficiente para amar

sexta-feira, outubro 05, 2007

Não há limites entre o hábito e o vício
Menores teores, permanece o malefício
Mentira que não passa de artifício

Suave é a noite envolta em fumaça
Tolice, o prazer é uma ameaça
A saúde aos poucos se torna escassa

Prisão torturante, não adianta resistir
Não há caminho por onde se possa fugir
A morte é inevitável, o castelo vai ruir

Há um longo caminho a ser trilhado
Lentamente se verá o sonho despedaçado
E sentir-se-á o erro do passado

Será preciso suportar os últimos instantes
Desejando que a vida voltasse a ser como antes
Meros sonhos de vidas delirantes
Quando será o despertar das feras
Famintas, insaciáveis e sem piedade
Sedentas de sangue e agonia
Desejando o ventre dos inimigos

Um dia somente e tudo findará
Todo choro e toda tormenta banal
Num simples mover de espadas
Sem compaixão a vida é ceifada

Insalubre pântano de vaidade
Encharca de temores a raça humana
Que não enxerga a imundícia da vida
Chafurdada no lodo da ignorância

Dos montes desaba a avalanche fatal
Trazendo a morte em seu bojo infernal
Despertando as feras do sono letal
Para um dia surgirem com a força do mal